Desespero

No começo do ano essa sensação fazia parte dos meus dias. A sensação de não poder mais, de não dar conta, o soco no estômago, o desespero. Tudo junto, misturado, fazendo uma salada mista de sentimentos de tirar o fôlego, e ao contrário do que normalmente acontece, não é por um bom motivo. Acordei perdida, sem rumo, sem direção e o que é pior, sem vontade de me encontrar. Eu não sei como isso aparece, mas sei que nunca vai emmbora. A agonia fica ali, escondida, esperando dias como hoje pra mostrar a sua força, me mostrar que ela me domina, me consome, me comanda. Em dias como hoje eu percebo como eu mudei, como a Tainá que eu acreditava conhecer até do avesso não é exatamente a pessoa que eu sou hoje e muito menos a pessoa que os outros acreditam que eu seja. I DO LIVE IN A BUBBLE e eu não preciso de ninguém aqui comigo.