Wednesday, February 28, 2007

Quiero Poder ( Sí, yo puedo!)



Letra BIIITA! =X


Aderindo a moda dela

Monday, February 26, 2007

Tempo

porque o tempo parece acelerar? o cérebro humano mede o tempo por meio da observação dos movimentos. se alguém colocar você dentro de uma sala branca vazia, sem nenhuma mobília, sem portas ou janelas, sem relógio... você começará a perder a noção do tempo. por alguns dias, sua mente detectará a passagem do tempo sentindo as reações internas do seu corpo, incluindo os batimentos cardíacos, ciclos de sono, fome, sede e pressão sanguínea. então... quando tempo suficiente houver passado, você perderá completamente a noção das horas, dos dias... isso acontece porque nossa noção de passagem do tempo deriva do movimento dos objetos, pessoas, sinais naturais e da repetição de eventos cíclicos, como o nascer e o pôr do sol. se alguém tirar estes sinais sensoriais da nossa vida, simplesmente perdemos a noção da passagem do tempo.

compreendido este ponto, há outra coisa que você tem que considerar: nosso cérebro é extremamente otimizado. ele evita fazer duas vezes o mesmo trabalho. um adulto médio tem entre 40 e 60 mil pensamentos por dia. qualquer um de nós ficaria louco se o cérebro tivesse que processar conscientemente tal quantidade. por isso, a maior parte destes pensamentos é automatizada e não aparece no índice de eventos do dia. para que não fiquemos loucos, o cérebro faz parecer que nós não vimos, não sentimos e não vivenciamos aqueles pensamentos automáticos, repetidos, iguais. por isso, quando você vive uma experiência pela primeira vez, ele dedica muitos recursos para compreender o que está acontecendo. é quando você se sente mais vivo. conforme a mesma experiência vai se repetindo, ele vai simplesmente colocando suas reações no modo automático e "apagando" as experiências duplicadas. se você entendeu estes dois pontos, já vai compreender porque parece que o tempo acelera, quando.

quando começamos a dirigir, tudo parece muito complicado, o câmbio, os espelhos, os outros veículos... nossa atenção parece ser requisitada ao máximo. então, um dia dirigimos trocando de marcha, olhando os semáforos, lendo os sinais ou até falando ao celular (proibido no brasil), ao mesmo tempo. e você usa apenas uma pequena "área" da atenção para isso. como acontece? simples: o cérebro já sabe o que está escrito nas placas (você não lê com os olhos, mas com a imagem anterior, na mente); o cérebro já sabe qual marcha trocar (ele simplesmente pega suas experiências passadas e usa, no lugar de repetir realmente a experiência). em outras palavras, você não vivenciou aquela experiência, pelo menos para a mente. aqueles críticos segundos de troca de marcha, leitura de placa... são apagados de sua noção de passagem do tempo... que relação tem isso com a aparente aceleração do tempo? tudo.

quando você começa a repetir algo exatamente igual, a mente apaga a experiência repetida. conforme envelhecemos, as coisas começam a se repetir -- as mesmas ruas, pessoas, problemas, desafios, programas de televisão, reclamações... enfim... as experiências novas (aquelas que fazem a mente parar e pensar de verdade, fazendo com que seu dia pareça ter sido longo e cheio de novidades), vão diminuindo. até que tanta coisa se repete que fica difícil dizer o que tivemos de novidade na semana, no ano ou, para algumas pessoas, na década. em outras palavras, o que faz o tempo parecer que acelerar é a... r-o-t-i-n-a. não entendam mal. a rotina é essencial para a vida e otimiza muita coisa, mas a maioria das pessoas ama tanto a rotina que, ao longo da vida, seu diário acaba sendo um livro de um só capítulo, repetido todos os anos. o antídoto para a aceleração do tempo: "m&m".

felizmente há um antídoto: mude e marque. mude, fazendo algo diferente e marque, fazendo um ritual, uma festa ou registros com fotos. mude de paisagem, tire férias com a família (sugiro que você tire férias sempre e, preferencialmente, para um lugar quente, um ano, e frio no seguinte) e marque com fotos, cartões postais e cartas. tenha filhos (eles destroem a rotina) e sempre faça festas de aniversário para eles, e para você (marcando o evento e diferenciando o dia); use e abuse dos rituais para tornar momentos especiais diferentes de momentos usuais. faça festas de noivado, casamento, 15 anos, bodas disso ou daquilo, bota-foras, participe da formatura de sua turma, visite parentes distantes, vá a uma final de campeonato, entre na universidade com 60 anos, troque a cor do cabelo, deixe a barba, tire a barba, compre enfeites diferentes no natal, ou faça os enfeites com frutas da região e a participação das crianças, vá a shows, cozinhe uma receita nova, tirada de um livro novo. escolha roupas diferentes, não pinte a casa da mesma cor - faça diferente. beije diferente sua paixão e viva com ela momentos diferentes. vá a mercados diferentes, leia livros diferentes, busque experiências diferentes. seja diferente! em outras palavras... v-i-v-a. porque se você viver intensamente as diferenças, o tempo vai parecer mais longo. enfim, acho que você já entendeu o recado, não é? boa sorte em suas experiências para expandir seu tempo, com qualidade, emoção e vida...

autor desconhecido

Créditos: Ex-Tenso

Saturday, February 24, 2007

Bêbados Sociáveis

Sempre achei meu cunhado uma pessoa estranha. Bacana e super inteligente, porém, estranho. Ele é do tipo de pessoa que chega em casa, liga o som no último e foda-se se o resto da casa está vendo televisão, ou está falando ao telefone, por exemplo.
Eu fico impressionada como a bebida socializa as pessoas. Ontem mesmo, meu cunhado que parece não ir muito com a minha cara, o que é uma pena, porque eu até gosto bastante dele e acho que ele e o irmão poderiam conviver mais, se mostrou uma pessoa totalmente diferente e sociável perante a bebida. Até dançar juntos, nós dançamos.
A baladinha de ontem foi beeem divertida e rendeu boas risadas!
;)

Wednesday, February 21, 2007

My 43Things

Comecei uma lista online de coisas a fazer em 2007. Nada de promessas para o ano novo, até porque de novo o ano já não tem muita coisa. Por enquanto eu quero...

work hard
save money
get married (não exatamente em 2007)
have more sex
read more
loose weight
kiss in the rain

Caso queira uma listinha dessa também, o site é o 43Things

Vivendo e (re)aprendendo

Uma das coisas as quais posso me vangloriar na vida é de nunca ter sido uma criança mimada e nojentinha. Daquelas que torcem o nariz ao ver algo verde na mesa na hora do almoço. Muito pelo contrário, me lembro dos verões na casa de praia dos Rodrigues, onde meus primos e eu brigávamos ferozmente para ver quem ficaria com o talo do alface. É aquele verde bem clarinho com as folhas novinhas e crocantes. Também brigávamos quando a vovó cismava em dizer que ia temperar pepino porque o 'Vitinho' adora. Como se fosse só ele.
Porém, como toda regra tem sim a sua excessão, sempre fiz cara feia e torci o nariz para o tal do quiabo. Sejamos sinceros, ninguém pode gostar daquilo. Só de lembrar daquela baba de alien escorrendo da panela para o prato me embrulha(va) o estômago. Como nada na vida é para sempre, neste carnaval, mais precisamente ontem, (re)experimentei o tal do legume babento. Para a minha surpresa até que ele é bem gostosinho. Tirando é claro, a baba. Maior ainda foi a surpresa dos demais quando me pegaram colocando um pouco mais do tal legume no prato.
É o que eu sempre digo, antes tarde do que nunca!

Saturday, February 17, 2007

(re) começando....

Ontem, depois de mais uma parte do passado resolver vir a tona para colocar sentimentos e certezas a prova (mais uma vez) eu percebi o quanto um blog faz falta. Na realidade não um blog, mas sim um diário, ou até mesmo um caderninho de anotações onde eu pudesse despejar as toneladas de coisas que passam na minha cabeça, principalmente quando essas coisas acontecem.
Pensei até em fazer um diário, real desta vez, mas como das 24 horas do dia, pelo menos 70% dessse tempo estou aqui, sentada nesta mesma cadeira, em frente a este mesmo monitor, optei pelo virtual.
Percebi também que para isso eu não preciso de floreios, muito menos plumas e paetês. Não posso tornar isso numa obrigação, e sim num prazer. Não quero ter a obrigação de responder comentários, trocar de layout periodicamente e muito menos de postar diariamente, até porque estou fazendo isto por mim e por mais ninguém. Olhar para o próprio umbigo as vezes faz um bem danado. Não espere dos outros aquilo que eles nunca vão te dar.