Wednesday, February 21, 2007

Vivendo e (re)aprendendo

Uma das coisas as quais posso me vangloriar na vida é de nunca ter sido uma criança mimada e nojentinha. Daquelas que torcem o nariz ao ver algo verde na mesa na hora do almoço. Muito pelo contrário, me lembro dos verões na casa de praia dos Rodrigues, onde meus primos e eu brigávamos ferozmente para ver quem ficaria com o talo do alface. É aquele verde bem clarinho com as folhas novinhas e crocantes. Também brigávamos quando a vovó cismava em dizer que ia temperar pepino porque o 'Vitinho' adora. Como se fosse só ele.
Porém, como toda regra tem sim a sua excessão, sempre fiz cara feia e torci o nariz para o tal do quiabo. Sejamos sinceros, ninguém pode gostar daquilo. Só de lembrar daquela baba de alien escorrendo da panela para o prato me embrulha(va) o estômago. Como nada na vida é para sempre, neste carnaval, mais precisamente ontem, (re)experimentei o tal do legume babento. Para a minha surpresa até que ele é bem gostosinho. Tirando é claro, a baba. Maior ainda foi a surpresa dos demais quando me pegaram colocando um pouco mais do tal legume no prato.
É o que eu sempre digo, antes tarde do que nunca!

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